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Mestre Sombra: “Capoeira é um forma de oração”

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Sergipano de Santa Rosa de Lima, Roberto Teles de Oliveira nasceu em 6 de fevereiro de 1941. Aos 2O anos, atraído pela possibilidade de ganhar melhor salário no Sudeste, veio para São Paulo e, depois, para Santos, onde já viviam alguns dos seus familiares. Era 8 de junho de 1962. “Peguei o trem e vim pra Santos, vendo a maravilha da Serra, assustado, vendo aquele negócio todo”, conta Mestre Sombra, um dos mais reconhecidos e respeitados capoeiristas da Baixada Santista e do estado de São Paulo. O título de mestre veio com a capoeira. No entanto, o apelido ele traz dos tempos de criança, em Santa Rosa de Lima, quando diante da luz do candieiro se deslumbrava com a sombra projetada nas paredes e no chão. “Tentava pegar a cabeça da sombra e ela escapava”, diz sorrindo. O apelido foi reforçado pela agilidade com que escapava dos amigos nas brincadeiras de pega-pega. Em entrevista concedida para a pesquisa, em 1º de setembro de 2020, Mestre Sombra fala da chegada em Santos, refaz sua trajetória, conta um pouco sobre a cidade daquela época, sobre capoeira, negros e preconceito.

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