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Mãe Débora

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Ativista brasileira dos direitos humanos e fundadora do movimento Mães de Maio, que denuncia e apura de forma independente casos de violência policial no Brasil. Ela defende a desmilitarização da polícia e é contra a redução da maioridade penal. Debora Silva Maria decidiu fundar o movimento Mães de Maio em 2006, após policiais assassinarem seu filho, o gari Edson Rogério Silva dos Santos, de 29 anos, em um posto de gasolina, em Santos, mas seu corpo foi encontrado, segundo ela “na subida do Morro da Caneleira”. Débora soube que seu filho havia sido assassinado ao ouvir o programa de rádio policial local — que enumerou o nome de 14 jovens que perderam a vida entre a noite do dia 14 e madrugada do dia 15 daquele maio.

O assassinato ocorreu em 15 de maio de 2006, no contexto de uma série de chacinas promovida pela polícia, conhecida como Crimes de Maio. Mães de Maio surgiu inicialmente contra a impunidade dos policiais envolvidos nas chacinas de 2006, mas atualmente participam do movimento familiares de vítimas de outros episódios de violência policial no Brasil. Por conta de sua atuação em defesa dos direitos humanos, Debora foi agraciada com o prêmio "Dandara dos Palmares", em 2016, pelo Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra (CMPDCN) e pela Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial e Étnica (Copire) da Prefeitura de Santos, e, em 2013, foi homenageada com o Prêmio Direitos Humanos, na categoria "Enfrentamento à violência".

Mães de Maio recebeu o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos 2011, da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. "Eu sou leoa o ano inteiro. Mas maio é minha tortura”.

Endereço:

Praça da Paz Universal - Castelo, Santos - SP, 11087-530

Foto do site Conectadas.Org

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